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Não sei quando começou nem como se precipitou desta forma. Tinha ideias definidas sobre aquilo que tinha de bom. Sabia de cor cada uma das pessoas mais importantes da minha vida e tinha a certeza que em qualquer lugar eu poderia contar com elas. Dentro de todo este panorama, trazia dentro de mim amor, e muita segurança que me ajudavam a viver de forma equilibrada. Sou alguém que põe a amizade num patamar bem lá no alto, que nela acredito e que nesse mesmo patamar baseio o meu dia a dia, a minha busca por aquilo que quero e devo atingir. Claro que quanto maior o sitio onde colocamos algo, maior a queda e maior é também a dor que esta mesma traz.
Dou por mim a chegar a conclusões às quais nunca quis chegar. Quero fechar os olhos, não quero encarar algo tão duro de se sentir. Não quero transformar aquilo em que mais esperança depositava numa completa desilusão. Mas então os amigos não permanecem? Não nos devemos ir adaptando às mudanças que se vão instalando da nossa vida, mas mantendo as relações de amizade que fomos construindo? Eu pensava que sim. Mas na realidade, as coisas não são assim tão lineares. “Será que fui eu que não me consegui adaptar às mudanças ocorridas neles?” “Será que fui eu que mudei de tal forma que não consigo manter os outros por perto?” “Será que já não sou a melhor companhia para eles?” “Será que isto é só uma fase?” “Será que vai voltar tudo ao normal?” “Será que eles ainda gostam de mim?” “Serei eu um fardo?” "Mudámos assim tanto que já não conseguimos sequer conviver?" "Tornámos nos assim tão incompativeis?" "Exigimos demasiado da nossa amizade de maneira que já não conseguimos (nem eu nem eles) corresponder às suas expectativas?" Bolas, a amizade é algo que se pede para sempre. Através dos momentos bons e maus que passamos juntos, em todos eles devem estar presentes a fidelidade, a entrega, os sacrificios que fazemos uns pelos outros. Sim, é quase como um casal, mas para mim, uma forma bem mais segura de "amar". São estas as ideias que vou tendo na minha cabeça à meses. No entanto agora elas ecoam, vão se tornando cada vez mais audíveis. Não consigo sequer deixar de pensar no que isto poderá dar, mas a verdade é que não aguento muito mais esta situação. Chegou a hora de enfrentar aquilo que me espera. Mais uma fase de escolhas, mas talvez a mais difícil de todas elas. E custa tanto.
não sei se as ideias estão muito bem organizadas, mas também não interessa. a verdade é que estou bem mais aliviada.
Dou por mim a chegar a conclusões às quais nunca quis chegar. Quero fechar os olhos, não quero encarar algo tão duro de se sentir. Não quero transformar aquilo em que mais esperança depositava numa completa desilusão. Mas então os amigos não permanecem? Não nos devemos ir adaptando às mudanças que se vão instalando da nossa vida, mas mantendo as relações de amizade que fomos construindo? Eu pensava que sim. Mas na realidade, as coisas não são assim tão lineares. “Será que fui eu que não me consegui adaptar às mudanças ocorridas neles?” “Será que fui eu que mudei de tal forma que não consigo manter os outros por perto?” “Será que já não sou a melhor companhia para eles?” “Será que isto é só uma fase?” “Será que vai voltar tudo ao normal?” “Será que eles ainda gostam de mim?” “Serei eu um fardo?” "Mudámos assim tanto que já não conseguimos sequer conviver?" "Tornámos nos assim tão incompativeis?" "Exigimos demasiado da nossa amizade de maneira que já não conseguimos (nem eu nem eles) corresponder às suas expectativas?" Bolas, a amizade é algo que se pede para sempre. Através dos momentos bons e maus que passamos juntos, em todos eles devem estar presentes a fidelidade, a entrega, os sacrificios que fazemos uns pelos outros. Sim, é quase como um casal, mas para mim, uma forma bem mais segura de "amar". São estas as ideias que vou tendo na minha cabeça à meses. No entanto agora elas ecoam, vão se tornando cada vez mais audíveis. Não consigo sequer deixar de pensar no que isto poderá dar, mas a verdade é que não aguento muito mais esta situação. Chegou a hora de enfrentar aquilo que me espera. Mais uma fase de escolhas, mas talvez a mais difícil de todas elas. E custa tanto.
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