confidências II

ela disse: - de tempos a tempos tenho desilusões.recebo o pontapé fatal no coração que me faz repetir a partir desse momento: "não quero mais saber disto,o amor nao existe!".mas com o tempo,e sem eu dar por isso,vou abrindo as portas a alguém que vai entrando,devagarinho,pé ante pé,na minha vida e quando finalmente dou por mim,ele já me agarrou por dentro.convencida que desta é que é,escancaro portas,janelas e clarabóias para que ele veja,para que ele entenda o sentimento que levo dentro de mim,que quero levar até ele.estendo lhe a minha mão e senti la dentro da dele é a melhor sensação do mundo.e de repente o meu coração está nos meus e nos seus dedos,nas minhas linhas que se cruzam com as linhas da vida dele,do amor dele,da sorte dele.mas de repente ele afasta se.ele,o amor,esse elemento que tantas vezes nos trama e nos teima em prometer aquilo que acaba por não nos conseguir dar.
pois ainda houve um tempo em que eu te quis dar mão.mas agora,agora não.já não te quero dar a mão.nem a ti,nem a ele,nem a ninguém.
estou em tempo de desilusão.