Monday, August 29, 2005

Aquela história...

Não foste mau de todo.
Houve uma época que me puseste a sorrir sim. Sorria muito. Era sorriso expontaneo. Instântaneo. Ah! Fizeste me tao bem. E em tao pouco tempo. Gostava tanto daqueles sorrisos que trocavamos. Eram sorrisos tão doces, tao sinceros.
O Verão já tinha chegado, mas os arrepios eram constantes. E aquele friozinho na barriga? Era bom senti-lo. Tao bom.
Aquelas conversas cheias de cumplicidade e de uma simpatia mútua. Eu gostava de ti.
Até que ganhei coragem e fiz-te uma pergunta. Reagiste tão bem que o meu sorriso transbordou. Agora todo o meu corpo sorria. Toda a minha alma sorria. Só pensava que era desta.
Esperava a cada dia um sinal. Eles aumentaram. Ah, eu não sorria. Eu brilhava. Levitava. Tocava naquela nuvem fofa no céu azul que cobria aquelas manhãs passadas à conversa.
Mas de um momento para o outro, a magia desapareceu, o meu sorriso encolheu e tu escondeste-te no teu canto. Perguntava-me o que é que eu tinha feito, o que estava mal em mim. Passei dias e noites a pensar no que te tinha dito ou não, e nas minhas atititudes.
O sorriso tinha-se desvanecido. Dera lugar a choros, expressoes carregadas, olhares inseguros, frases incertas.

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Até que deu-se aquele click. Porque é que era eu que tinha errado, quando muito tinhas sido tu? Porquê substimar-me, se foste tu a causa de algo que se perdeu? Para alem de tudo, nós eramos amigos. Foste tu que fugiste, foste tu que ao sentires que alguem estava pronta a amar-te decidiu virar costas e fugir. Oh meu querido. Evitares-me foi a tua sentença. O meu amor por ti morreu. Mas o meu sorriso, mais do que nunca voltara a nascer. E acima de tudo, voltara a fazer as pazes comigo mesma.

Sim, não foste mau de todo.

Sunday, August 28, 2005

Começo

Escrever. Todos temos essa necessidade. Uns mais, outros menos. Mas todos pegamos em algo para podermos traçar os nossos sentimentos, duvidas ou simplesmente pensamentos seja num papel, cartão, parede, ou até mesmo num blog. Há alturas em que o simples acto de escrever é um escape a tudo o que nos rodeia. Ou uma exaltação a tudo isso.

Espero fazer deste blog o MEU blog. Algo pessoal. Personalizado. Que sinta mesmo como meu.