A carta que chega tarde

Tive medo do amor.
Tive medo da intensidade com que imprimias cada palavra tua.
Querias embriagar me com as tuas frases, as tuas reticências que tanto tinham de viciante. Quase conseguiste.
Eu poderia ter te amado. Mas o amor recalcado que me ensombrava e as músicas, os locais que continuavam a fazer me lembrar esse mesmo amor impediram que a coragem e a força me levassem até ti e aí conseguisses, talvez, abrir as portas do meu coração. Porem, faltaram me as palavras certas e defendi me da pior maneira. Fechei me a ti, ao teu sentimento e a tudo de bom que ele (e tu) me poderiam ter trazido. E depois de muitas conversas nossas e tentativas da tua parte, perdi te de vez.
O que resta são as palavras que trocamos. Que nunca estarão gastas, e das quais, apesar de tudo, eu nunca me esquecerei. Tal como tu.




achoqueaspalavrasvoltaram.

Fotografia

Hoje a menina que escreve dedica um post exclusivamente à fotografia, outra das minhas grandes paixoes. Ando com a mania das fotos alusivas ao Inverno. Achei esta deliciosa.




(acho que perdi o jeito para as letras)

Suposições, interrogações e coisas do género

E se um dia os meus sentimentos ganhassem vida própria? Agissem por sua própria conta e determinassem por si mesmos a hora de se revelarem?
E se os meus pensamentos se fizessem passar para acções? E se todos as minhas interrogações sentissem vontade de se fazer ouvir? E se todas todas as frases que eu nao acabei se quisessem completar?


Se tudo o que eu tenho cá dentro falasse.