(esta saudade que não passa)
É de noite e na rádio passam Rui Veloso. Não há ninguém que alguma vez não tenha sentido na pele uma música dele, digo quase com certeza.
“Mas nunca
Me esqueci de ti”
…faz tanto sentido ouvir isto. É como passar por lugares bonitos e pensar como seria se estivesses lá comigo. Ou imaginar me de novo contigo em lugares já nossos conhecidos. A distância faz sempre mal a todas as relações, sejam elas de qualquer tipo e feitio, assim como o modo (leve ou brusco) como são tocadas pela saudade ou pelo esquecimento. Tenho medo que de alguma forma, já tenha perdido um pedaço teu, aquele que ainda guardava numa nuvem só minha (mais ao menos igual às daquela fotografia que tanto gostas).
“Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...”
E hoje penso de novo em nós, e nos “se”’s que pautaram a nossa história. Eu sei, tu mesmo me dizias que não devia andar sempre à volta das possibilidades e do “se” que constantemente andava na minha boca. Mas agora és tu o maior deles todos. És tu o maior ponto de interrogação que pende em cima da minha cabeça. Há dias em que ele brilha e me faz sorrir, quando me lembro dos dias quentes em que tu e eu nos sentávamos num nosso jardim qualquer e em mais nada conseguia pensar. Mas também há dias em que esse ponto se transforma numa chuva muito miudinha mas tão constante que quando dou por mim, estou encharcada da cabeça aos pés daquela saudade que me traz a lembrança da tua voz, o quente da tua mão e o brilho do teu olhar.
Porque tal como na rádio o Rui cantava, eu também nunca me esqueço de ti.
“Mas nunca
Me esqueci de ti”
…faz tanto sentido ouvir isto. É como passar por lugares bonitos e pensar como seria se estivesses lá comigo. Ou imaginar me de novo contigo em lugares já nossos conhecidos. A distância faz sempre mal a todas as relações, sejam elas de qualquer tipo e feitio, assim como o modo (leve ou brusco) como são tocadas pela saudade ou pelo esquecimento. Tenho medo que de alguma forma, já tenha perdido um pedaço teu, aquele que ainda guardava numa nuvem só minha (mais ao menos igual às daquela fotografia que tanto gostas).
“Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...”
E hoje penso de novo em nós, e nos “se”’s que pautaram a nossa história. Eu sei, tu mesmo me dizias que não devia andar sempre à volta das possibilidades e do “se” que constantemente andava na minha boca. Mas agora és tu o maior deles todos. És tu o maior ponto de interrogação que pende em cima da minha cabeça. Há dias em que ele brilha e me faz sorrir, quando me lembro dos dias quentes em que tu e eu nos sentávamos num nosso jardim qualquer e em mais nada conseguia pensar. Mas também há dias em que esse ponto se transforma numa chuva muito miudinha mas tão constante que quando dou por mim, estou encharcada da cabeça aos pés daquela saudade que me traz a lembrança da tua voz, o quente da tua mão e o brilho do teu olhar.
Porque tal como na rádio o Rui cantava, eu também nunca me esqueço de ti.